A Re-partilha do Comum é o resultado da busca empreendida por Luciano Nascimento em torno da possibilidade de uma sala de aula empática, isto é, baseada no valor relacional, de natureza intelectiva e afetiva, imanente ao diálogo. Este é o caminho a ser trilhado pela dinâmica dos processos educacionais no turbilhão da mutação tecnológica, na direção do que vimos chamando de cultura.
[...] O autor afirma um continuum entre a educação e o comum, apresentando uma proposta epistemológica e paradigmática, centralizada na ampulheta como um dispositivo transicional destinado a naturalizar a relação entre ensino e tecnologia comunicativa. [...]
Inovador na perspectiva de Luciano é principalmente o resgate do celular como dispositivo disciplinar na sala de aula. Isso se torna possível pela reinterpretação metodológica do lúdico [...]. (fragmento do prefácio de Muniz Sodré)